Serão dois eventos que ocorrerão simultaneamente, mas que guardarão suas
especificidades na organização dos Anais e na apresentação das comunicações
dos trabalhos completos nos Espaços de Diálogos e Práticas (EDPs). Serão 3
Eixos Temáticos dedicados somente à apresentação de trabalhos de alunos de
Pós-graduação e profissionais abordando temática específica de fronteira e 6
eixos dedicados a Geografia, incluindo a possibilidade de trabalhos de alunos de
graduação. Os Anais do evento serão publicados em 1 CD-ROM dividido
em duas partes: uma com os trabalhos do III SEF com ISSN 2178-2245; e
outro com os trabalhos do XIX ENSUL com ISSN 2176-4735.
Assim, temos a interação de dois eventos com diferentes tempos de existência,
mas que se encontram para uma realização comum, qual seja, discutir a
temática fronteiriça conjuntamente. O III SEF é uma construção deste
principiar do século XXI, enquanto o XIX ENSUL teve sua história no começo da
década de 1980.
A realização do I Seminário de Estudos Fronteiriços, em março de 2008, no
Campus do Pantanal da UFMS ocorreu concomitantemente à instalação do Mestrado
em Estudos Fronteiriços, que havia recentemente sido aprovado pela CAPES.
Desta forma, o Seminário surgiu como uma importante ferramenta do
Mestrado no sentido de aproximá- lo aos estudos sobre fronteira que
se realizam em outras localidades do Brasil e do exterior, reconhecendo a
existência de renomados centros de estudos sobre as fronteiras.
Da mesma maneira que o Programa, o Seminário teve como principal
característica a interdisciplinaridade, ou seja, o respeito e o interesse pela
diversidade de temas ligada à fronteira. É importante observar que as
articulações de docentes do Programa com outras instituições proporcionaram
a amplitude ocorrida em um evento inaugural.
Participaram do Seminário palestrantes da Universidade Federal de
Mato Grosso (UFMT), da EMBRAPA - Pantanal, da Universidad
de Columbia (Paraguai), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
bem como da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
A relevância do tema não esteve restrita às falas dos palestrantes, mas, também,
nas apresentações de alunos de pós-graduação do Mestrado recém-instalado e
de outros de Mato Grosso do Sul, bem como de outras instituições como:
UNICAMP, USP, UFMT e UFRJ. Desta forma, garantimos a pluralidade temática,
intrínseca à fronteira, e atraímos participantes de outras unidades da federação.
O II SEF ocorreu em agosto de 2010, norteado pelos mesmos princípios do
primeiro evento e do Mestrado em Estudos Fronteiriços. Tivemos a
participação efetiva de 314 pessoas, sendo emitidos 384 certificados
(participação, apresentação de trabalhos, palestrantes e comissão
organizadora). O público se constituiu de 60 discentes e 30 docentes de
pós-graduação, 209 graduandos das mais diversas áreas, dado o caráter
interdisciplinar do evento, além de 15 gestores públicos e outros profissionais
estudiosos de temas fronteiriços. Além da presença elevada de pessoas
de Corumbá, registramos a participação de outras cidades de Mato Grosso do Sul
como: Jardim, Dourados, Campo Grande, Três Lagoas, Aquidauana, Miranda.
E de outros estados como: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e
São Paulo. O evento contou com apoio da CAPES e da FUNDECT que
permitiram uma maior visibilidade ao Programa de Mestrado em Estudos
Fronteiriços. Um dos resultados daí implícitos foi a quantidade de inscrições para
o processo seletivo do programa que saltaram de 43, em 2009, para 75, em 2010.
Foram recebidos 60 trabalhos científicos e destes 44 atingiram a qualidade
exigida pelo Comitê Científico, composto por pesquisadores de diversas
Instituições, e respaldado pela Comissão Organizadora. Os artigos foram
organizados em 4 Eixos Temáticos, sendo: Comércio, Turismo e Relações
de Trabalho, com 7 artigos; Populações e Cultura, com 17 artigos;
Desenvolvimento e Integração Regional, com 8 artigos e; Saúde, Ambiente,
Instituições e Políticas Públicas, com 12 artigos. Ao final do evento,
percebemos que o mesmo estava entrando em choque com dois
outros eventos, que ocorrem no âmbito da UFMS, abordam a temática
fronteira e que tem a parceria de realização por parte do Mestrado em
Estudos Fronteiriços. Falamos do Seminário Internacional da América Platina,
que ocorrem desde 2006, e do Congresso Internacional Brasil, Paraguai e
Bolívia, organizado desde 2008. Ambos acontecem em
anos pares e tem a mesma periodicidade (bianual) que o SEF. Tal condição
estava produzindo um grande esforço de trabalho para elaboração dos
eventos, e por isso resolvemos instalar o III SEF, a partir de 2011, em
anos ímpares e não mais concorrer com aqueles eventos. A oportunidade de
realização conjunta com o ENSUL que será sediado, neste ano, em Corumbá
foi imediatamente aceita pelo Colegiado do Curso, até mesmo porque a
Linha “Desenvolvimento, Ordenamento Territorial e Meio Ambiente” é
composta majoritariamente por geógrafos.
O ENSUL nasceu em 1983 com o nome de “I Encontro Sul Mato-Grossense
de Geografia”, trazendo como tema: “A crise da população e do espaço”.
Foi realizado no período entre 25 e 28 de maio de 1983, em Campo Grande-MS.
O evento já nasceu com uma motivação nômade, ou seja, com a vocação
de se instalar a cada ano numa cidade do estado de Mato Grosso do Sul
na qual funcionasse um curso de Geografia. Ao longo dos tempos sofreu
algumas descontinuidades, motivadas por dificuldades enfrentadas nos
locais escolhidos para sede.
Entretanto, partir de 2002 começou a ocorrer uninterruptamente
fazendo um rodízio entre os principais centros produtores da Geografia
do Estado de Mato Grosso do Sul.
Outra característica foi a dimensão alcansada pelo evento em razão dos grandes
pensadores da Geografia (cuja a produção científica extrapola os domínios
dessa ciência), passando a atrair participantes de diversos estados brasileiros.
Em 2007, a cidade de Corumbá sediou o XV ENSUL contando com 479
participantes, sendo o maior evento já realizado. Em 2008 aconteceu
em Dourados,em 2009 na cidade de Aquidauana, em 2010 na cidade
de Três Lagoas sempre com uma média de 300 participantes e,
em 2011 está retornando para Corumbá.
Discutir Fronteira tem sido muito estimado na Geografia e, sendo assim,
aliar os dois enventos em torno do tema " Fronteiras em Foco" foi
uma tarefa facilitada pelo fato do Ensul, apesar de ser um encontro
de geógrafos, é, sobretudo, um espaço democrático para
a participação de todos que possuem afinidade com seus temas.
Serão dois eventos que ocorrerão simultaneamente, mas que guardarão suas
especificidades na organização dos Anais e na apresentação das comunicações
dos trabalhos completos nos Espaços de Diálogos e Práticas (EDPs). Serão 3
Eixos Temáticos dedicados somente à apresentação de trabalhos de alunos de
Pós-graduação e profissionais abordando temática específica de fronteira e 6
eixos dedicados a Geografia, incluindo a possibilidade de trabalhos de alunos de
graduação. Os Anais do evento serão publicados em 1 CD-ROM dividido
em duas partes: uma com os trabalhos do III SEF com ISSN 2178-2245; e
outro com os trabalhos do XIX ENSUL com ISSN 2176-4735.
Assim, temos a interação de dois eventos com diferentes tempos de existência,
mas que se encontram para uma realização comum, qual seja, discutir a
temática fronteiriça conjuntamente. O III SEF é uma construção deste
principiar do século XXI, enquanto o XIX ENSUL teve sua história no começo da
década de 1980.
A realização do I Seminário de Estudos Fronteiriços, em março de 2008, no
Campus do Pantanal da UFMS ocorreu concomitantemente à instalação do Mestrado
em Estudos Fronteiriços, que havia recentemente sido aprovado pela CAPES.
Desta forma, o Seminário surgiu como uma importante ferramenta do
Mestrado no sentido de aproximá- lo aos estudos sobre fronteira que
se realizam em outras localidades do Brasil e do exterior, reconhecendo a
existência de renomados centros de estudos sobre as fronteiras.
Da mesma maneira que o Programa, o Seminário teve como principal
característica a interdisciplinaridade, ou seja, o respeito e o interesse pela
diversidade de temas ligada à fronteira. É importante observar que as
articulações de docentes do Programa com outras instituições proporcionaram
a amplitude ocorrida em um evento inaugural.
Participaram do Seminário palestrantes da Universidade Federal de
Mato Grosso (UFMT), da EMBRAPA - Pantanal, da Universidad
de Columbia (Paraguai), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
bem como da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
A relevância do tema não esteve restrita às falas dos palestrantes, mas, também,
nas apresentações de alunos de pós-graduação do Mestrado recém-instalado e
de outros de Mato Grosso do Sul, bem como de outras instituições como:
UNICAMP, USP, UFMT e UFRJ. Desta forma, garantimos a pluralidade temática,
intrínseca à fronteira, e atraímos participantes de outras unidades da federação.
O II SEF ocorreu em agosto de 2010, norteado pelos mesmos princípios do
primeiro evento e do Mestrado em Estudos Fronteiriços. Tivemos a
participação efetiva de 314 pessoas, sendo emitidos 384 certificados
(participação, apresentação de trabalhos, palestrantes e comissão
organizadora). O público se constituiu de 60 discentes e 30 docentes de
pós-graduação, 209 graduandos das mais diversas áreas, dado o caráter
interdisciplinar do evento, além de 15 gestores públicos e outros profissionais
estudiosos de temas fronteiriços. Além da presença elevada de pessoas
de Corumbá, registramos a participação de outras cidades de Mato Grosso do Sul
como: Jardim, Dourados, Campo Grande, Três Lagoas, Aquidauana, Miranda.
E de outros estados como: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e
São Paulo. O evento contou com apoio da CAPES e da FUNDECT que
permitiram uma maior visibilidade ao Programa de Mestrado em Estudos
Fronteiriços. Um dos resultados daí implícitos foi a quantidade de inscrições para
o processo seletivo do programa que saltaram de 43, em 2009, para 75, em 2010.
Foram recebidos 60 trabalhos científicos e destes 44 atingiram a qualidade
exigida pelo Comitê Científico, composto por pesquisadores de diversas
Instituições, e respaldado pela Comissão Organizadora. Os artigos foram
organizados em 4 Eixos Temáticos, sendo: Comércio, Turismo e Relações
de Trabalho, com 7 artigos; Populações e Cultura, com 17 artigos;
Desenvolvimento e Integração Regional, com 8 artigos e; Saúde, Ambiente,
Instituições e Políticas Públicas, com 12 artigos. Ao final do evento,
percebemos que o mesmo estava entrando em choque com dois
outros eventos, que ocorrem no âmbito da UFMS, abordam a temática
fronteira e que tem a parceria de realização por parte do Mestrado em
Estudos Fronteiriços. Falamos do Seminário Internacional da América Platina,
que ocorrem desde 2006, e do Congresso Internacional Brasil, Paraguai e
Bolívia, organizado desde 2008. Ambos acontecem em
anos pares e tem a mesma periodicidade (bianual) que o SEF. Tal condição
estava produzindo um grande esforço de trabalho para elaboração dos
eventos, e por isso resolvemos instalar o III SEF, a partir de 2011, em
anos ímpares e não mais concorrer com aqueles eventos. A oportunidade de
realização conjunta com o ENSUL que será sediado, neste ano, em Corumbá
foi imediatamente aceita pelo Colegiado do Curso, até mesmo porque a
Linha “Desenvolvimento, Ordenamento Territorial e Meio Ambiente” é
composta majoritariamente por geógrafos.
O ENSUL nasceu em 1983 com o nome de “I Encontro Sul Mato-Grossense
de Geografia”, trazendo como tema: “A crise da população e do espaço”.
Foi realizado no período entre 25 e 28 de maio de 1983, em Campo Grande-MS.
O evento já nasceu com uma motivação nômade, ou seja, com a vocação
de se instalar a cada ano numa cidade do estado de Mato Grosso do Sul
na qual funcionasse um curso de Geografia. Ao longo dos tempos sofreu
algumas descontinuidades, motivadas por dificuldades enfrentadas nos
locais escolhidos para sede.
Entretanto, partir de 2002 começou a ocorrer uninterruptamente
fazendo um rodízio entre os principais centros produtores da Geografia
do Estado de Mato Grosso do Sul.
Outra característica foi a dimensão alcansada pelo evento em razão dos grandes
pensadores da Geografia (cuja a produção científica extrapola os domínios
dessa ciência), passando a atrair participantes de diversos estados brasileiros.
Em 2007, a cidade de Corumbá sediou o XV ENSUL contando com 479
participantes, sendo o maior evento já realizado. Em 2008 aconteceu
em Dourados,em 2009 na cidade de Aquidauana, em 2010 na cidade
de Três Lagoas sempre com uma média de 300 participantes e,
em 2011 está retornando para Corumbá.
Discutir Fronteira tem sido muito estimado na Geografia e, sendo assim,
aliar os dois enventos em torno do tema " Fronteiras em Foco" foi
uma tarefa facilitada pelo fato do Ensul, apesar de ser um encontro
de geógrafos, é, sobretudo, um espaço democrático para
a participação de todos que possuem afinidade com seus temas.